O clamor de um amor
A garoa desperta a folhagem.
De longe ouço o cântico que
logo se vai com a estiagem fria.
Pequenas pedras enfeitam a aurora.
O céu azul abre minha janela, e a
vida rotineira e esbelta deixa
o seu bom dia.
Amar-te-ei por entre brisas e esconderijos.
Saberás que eu existo, no teu corpo
que se despede na madrugada.
Não se canse. Estou a caminho.
Quando a aflição bater, olhe para
o alto detalhadamente.
Eu me desnudo dentro do teu coração.
Luciana Tinoco Bianchini
Nenhum comentário:
Postar um comentário