quarta-feira, 25 de maio de 2016

O clamor de um amor
A garoa desperta a folhagem.

De longe ouço o cântico que
logo se vai com a estiagem fria.
Pequenas pedras enfeitam a aurora.

O céu azul abre minha janela, e a

vida rotineira e esbelta deixa 
o seu bom dia.
Amar-te-ei por entre brisas e esconderijos.

Saberás que eu existo, no teu corpo

que se despede na madrugada.
Não se canse. Estou a caminho.

Quando a aflição bater, olhe para

o alto detalhadamente.
Eu me desnudo dentro do teu coração.

Luciana Tinoco Bianchini

Nenhum comentário:

Postar um comentário